A gênese da revolução cultural e sexual e seu corolário


Historicamente, a gênese da revolução cultural ocorreu com o fenômeno ideológico e filosófico da contracultura (ir contra a cultura milenar, judaico-cristã), cujo objetivo principal era a mudança nas relações humanas, quando ainda havia comportamentos sociais e familiares bem definidos. 

A revolução cultural e sexual que ocorreu mais fortemente entre anos 1960 e 1970, intensificada pelo surgimento da pílula anticoncepcional (que abriu as portas para os movimentos de emancipação feminina); pode ser mais bem entendida como o triunfo do indivíduo sobre a sociedade. 
Caracterizada pela mudança nos padrões de conduta sexual da juventude, como centro da nova sociedade de consumo e interesse nas drogas, no sexo sem compromisso (facilitado pela pílula do dia seguinte e pelo preservativo), nas músicas sensuais, na supervalorização da beleza do corpo etc.

A base filosófica desse fenômeno é dada pelos escritos de Herbert Marcuse, filósofo alemão e naturalizado norte-americano. Com a sua obra “Eros e civilização”, Marcuse injetou na juventude norte-americana do pós-guerra a ideia do sexo livre como o mais alto grito de protesto contra o sistema. Palavras de Marcuse viraram chavões de uma época: “Não faça guerra, faça amor” ou “paz e amor, bicho”.

Introduziu-se um novo ingrediente: a influência crescente da indústria pornográfica! Não se trata de fenômeno novo em si. O que é novo é o fato do material produzido por ela estar à disposição a qualquer hora do dia ou da noite em canais de televisão, na internet e em inúmeras revistas.

A ânsia pelo poder econômico e financeiro, pelo sucesso profissional e pela posição social se tornou enorme e, a qualquer preço. Estilo de vida imediatista e apressada como se tivesse fugindo de algo, um medo, ou com uma sensação de estar sempre atrasado.
Aumentou roubos, furtos, estelionato e falcatruas diversas. Trabalha-se durante o dia e vai-se a lanchonetes, a pizzarias, a danceterias, ao motel se divertir loucamente à noite e nos finais e semana.  Muitas vezes usando drogas, tendo como trampolim, as bebidas alcoólicas.
O negócio “desceu ladeira abaixo”. Os homens e mulheres passaram a ter comportamentos cada vez mais promíscuos, com roupas curtas e justas, brincos, piercing em várias partes do corpo, tatuagens, cirurgias plásticas e para mudança de sexo etc. A manipulação do sexo pela mídia, numa crescente onda de exposição dos corpos para vender produtos. As mulheres passaram a colocar, no rol dos seus direitos, o sexo livre, o exibicionismo, direitos reprodutivos como aborto, direito sobre o corpo, etc.

Sexo passou a ser visto como parte do divertimento dissociado totalmente de ter filho. Surgiram os maus pais e, posteriormente, a má mãe. A vovó quem cria a criança que não foi possível abortar. A mulher tem o ideal da mulher estéril (corpo “teen”).

E, “a ideologia de gênero, uma construção ideológica que vai apresentar ao mundo e a todas as pessoas que o ser humano não tem uma unidade a respeito do que é seu ser biológico, seu ser sexual e sua identidade sexual”. ( Dr. Christian Shnake). Diminuindo então a importância do efeito biológico, de ser homem ou mulher.

Tão enraizada num conceito absolutamente liberal do ponto de vista moral, uma libertinagem utilitarista, materializado na carne, onde você utiliza sua sexualidade para ter prazer não importando como. Por isso os ideólogos de gênero se opõem, dentre outras coisas, ao conceito de pai, porque a figura paterna se traduz, de algum modo, também ao conceito de Deus.

Desestruturaram-se os valores gregários, os bons costumes, a moralidade, a família e a igreja. Ah! Esta perdeu espaço para a liberdade individual. Globalizou-se o relativismo religioso, da verdade e da fé. 

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