Uma portaria do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), publicada no dia 03 de junho de 2013, aprovou novo regulamento para visitas aos presos custodiados em penitenciárias federais. Só terá direito a visita íntima se for cônjuge, ou com declaração de união estável registrada em cartório. Em Sinop, Matogrosso, os presos estão irritadinhos com a portaria, copiando o vandalismo de facções criminosas. Mandaram incendiar ônibus e em troca, o incendiário receberia meio quilo de maconha.
Cadê o valor da propriedade? Cadê o valor da vida?
Nascemos para amar as pessoas e usar as coisas. Amamos as
coisas e usamos e descartamos as pessoas.
Neste ponto, tudo rui, se destrói ou autodestrói, provocado
pelo próprio ser humano desgarrado da essência da vida. Atentados a bomba,
incêndios, vidas ceifadas e perdidas, famílias destruídas. Quem paga a conta
desse terrorismo todo?
O homem moderno está perdendo o sentido da vida; já perdeu o horizonte de sua existência e desviou-se do traço que o Arquiteto Primeiro traçou: do tempo à eternidade.
Qual é a finalidade da vida humana?
Não tem resposta? Não busca respostas?
Faz-se cursos pra tudo: para ser bem sucedido, para ganhar mais dinheiro e tudo o mais, para realizar-se em quê? Mas não responde certeiramente estas perguntas! Falta uma grande parte no alicerce da vida.
Então, baseado em vários filósofos e outros estudiosos da
psique humana, podemos dizer que pessoas assim são manipuladoras dos outros. O
centro do mundo fica no seu umbigo e os outros são usados como estribo ou
escada a seu bel prazer. Daí, os limites da vida são o menosprezo de qualquer
ser humano, sem medir consequências. Por exemplo, se casar, casa para o cônjuge
lhe fazer feliz e nunca pensa na felicidade dele. Trabalha para ganhar dinheiro
e poder curtir, como um eterno “solteiro”, isto é, sem compromisso com a caridade,
com a filantropia ou qualquer recíproca a tudo que depende dos outros na
sobrevida, na família e na sociedade.
Precisamos estar conscientes, sem se esquecer de que o ser humano é um peregrino insatisfeito que caminha sem parar no tempo para um fim: a eternidade. Traço mais longo feito pelo Arquiteto Primeiro.
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