Um líder virtuoso contempla os objetivos nos liderados

liderança e cumplicidade

Os estudos sobre liderança possuem fundamentos epistemológicos controversos e diferenciados (Hunt et al., 1988). Estas diferenças influenciaram diretamente na apreciação do papel que o líder exerce sobre seus liderados, ressaltando qualidades pessoais e situações específicas dos líderes na busca dos objetivos e na resolução dos problemas.

A capacidade de exercer influência não coercitiva para dirigir as atividades de um indivíduo ou de um grupo, conhecer suas motivações e saber conduzir as pessoas para a realização dos propósitos de uma organização, podemos chamar de liderança. Esta definição apresenta uma concepção do tipo causa-efeito.

Aprofundando os estudos sobre liderança e sua importância para a gestão das organizações tem sido conceituada de forma mais ampla, a partir de três abordagens, como: traços de personalidade; estilos de comportamentos; fatores contingenciais (Yukl; Van Flett, 1992; Yukl, 1989; Aubert, 1991; Bergamini, 1994).
Em estudo, realizado por Schermerhorn, em que foram entrevistados mais de 3.400 gerentes, os líderes considerados como sendo os mais respeitados tinham como características principais: a honestidade, a competência, o empreendedorismo e condição de inspirar confiança.
Ainda, mesmo em um mundo que globaliza os negócios e as organizações, há uma tendência, de muitos países e culturas específicas, em preservar a identidade cultural local (Pagés, 1994). E, no âmbito individual, cada organização tem dinâmicas psicossociais distintas.
Tannenbaum e Schmidt (1973) sugerem três critérios para avaliar a situação que envolve o contexto da liderança:
a) o próprio gerente: o comportamento do líder é influenciado pelos seus valores, seu conhecimento, sua experiência e sua formação. Um líder que reconhece a democracia como uma prática necessária, tenderá a adotar uma liderança democrática com os seus subordinados. Assim, a maneira como o líder vê e sente o mundo influenciará diretamente na maneira como se comporta nas relações com os indivíduos sob sua liderança;
b) os funcionários: as características (personalidade, comportamento, relacionamento, vínculos) dos subordinados influenciam diretamente a escolha e a eficácia do estilo de liderança. Os autores afirmam que o líder deve estar atento para proporcionar situações para que os liderados possam desenvolver sentimentos como comprometimento com os objetivos da organização, capacidade de identificar situações desfavoráveis para a realização das tarefas e senso de responsabilidade ante a necessidade de tomada de decisões;
c) a situação: o ambiente da organização, a natureza da tarefa, as pressões para as realizações dos objetivos apresentados pela organização e o grupo de trabalho caracterizam a situação. A partir destas variáveis, os melhores estilos de liderança devem ser escolhidos e aplicados para se obter maior eficácia.

Na liderança, quando a pessoa se dota dos meios de impor sua vontade, automaticamente perde a autoridade. Isso ocorre porque o poder está na esfera da ação, no produzir resultados; a autoridade está na esfera do saber e do julgar.

Liderar implica viver além de si mesmo, mostrar com a vida o real valor da consciência, da honestidade e desafiar seus liderados a obter estes princípios, alicerçados na confiança minimizando as falhas na busca dos objetivos.

Cada pessoa é “nota 10” em algum tipo de atividade.

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