A mostra da feminina nudez é uma insensatez


A partir da década de 1980, ocorre na sociedade uma supervalorização do corpo, principalmente o feminino, com a procura de um corpo perfeito, gerando preocupação em manter rituais saudáveis como a boa alimentação, a prática de exercícios físicos, plásticas etc. Supreendentemente a atenção maior está na exposição do corpo com a finalidade de servir de veículo para uma série de interesses, tais como: financeiro, publicitário e de promoção social.

Na década de 1990, já se mostrava corpos femininos quase desnudos, de forma desvelada, ou seja, as mulheres vestiam poucas roupas, enfatizando, assim, a valorização da forma física de maneira sensual. Quanto à propaganda, mesmo que o produto a ser vendido seja uma esteira de caminhada, já se pressupõe que a pessoa usará roupas apropriadas para a prática de exercícios físicos, a modelo veste um maiô, deixando à mostra quase todo seu corpo malhado.
Cada vez mais se observa uma ênfase dada à exposição do corpo feminino e as mulheres já não estão mais restritas ao espaço doméstico, elas surgem na sociedade com maior visibilidade, e seus corpos são utilizados como atrativos para a venda de inúmeras mercadorias.
Há uma valorização do trabalho feminino, mas a mostra dos corpos de maneira sensual é motivado pela variedade e efemeridade dos bens, do consumo, da moda etc.
Observa-se que, nas sociedades modernas, a beleza corporal é uma motivação social, pois há uma busca coletiva por um corpo belo, embora existam diferentes construções desse corpo, em diversos ambientes sociais e nas diversas sociedades.

A tatuagem que, eventualmente se observava na região da escápula e pescoço, desceu tanto corpo abaixo, invadindo até mesmo o que poderia cobrir um minúsculo fio-dental.
Querer se promover na mídia faz parte das mais afoitas que chegam a leiloar a virgindade, estampar capas de revistas masculinas e, por último, andar nuas nas praças e ruas das grandes cidades.
 A mídia, por outro lado, se encarregou de tornar a mulher um símbolo de banca de frutas de supermercado, quando criou a Mulher Melão, Mulher Melancia, Mulher Pera, Mulher isso, Mulher aquilo, que mesmo sendo frutas admiráveis, são saboreadas pelos olhos da masculinidade.

Os concursos de Miss Beleza, Miss Simpatia, Miss Primavera, Miss Brasil, Miss Mundo perderam espaço para os concursos de Miss Bumbum ou Miss Popozudas.
A A Fazenda e o Big Brother Brasil (BBB), exposição de corpos sensualmente maliciosos, não importa se é casado ou casada cai na gandaia, tira a roupa no primeiro dia, toma banho de Box aberto e se tiver chance tascar beijos independente de sexo. “Barraco” faz parte do esquema para render mídia. Como são programas explícitos, matéria não falta para a mídia explorar.
Agora, os reality shows foram parar dentro de “Shooping Center”, sem controle remoto, ao vivo e em cores e mais, a um palmo do nariz do espectador.
 As cenas picantes das novelas no horário nobre viraram fichinha diante dos quadros reais destes programas em que as pessoas ficam enclausuradas e seus atos ficam expostos para o povo.
 A moralidade foi água abaixo. A beleza da mulher passou a ser apenas externa, passageira e descartável.

Do jeito que a carruagem está indo, fica difícil prever o final desse liberalismo exacerbado. A queda do homem está acontecendo!
Se buscarmos a essência primeira do homem, encontramos uma realidade ética e moral: a liberdade é entendida como o domínio de si mesmo. No homem e na mulher se conserva simultaneamente o desejo e o pudor. Pode ocorrer de um prevalecer ao outro.A nudez é um meio pelo qual se constitui a intimidade pessoal, comunhão recíproca do casal em toda sua radical simplicidade e pureza. É pela abominável busca da fama e da riqueza que se deu todo o tipo de extravagância com o corpo, principalmente o feminino.

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