Estado totalitário e populismo - II

populismo na política

Nos regimes democráticos, o poder é dividido entre Legislativo, Executivo e o Judiciário, já nos Estados Totalitários não há essa divisão, ficam todos os poderes apenas em uma instância.

De acordo com o filósofo Karl Marx, a ditadura do proletariado é uma das etapas do governo de um país onde tenha ocorrido uma revolução socialista (como, no Brasil, a Guerrilha do Araguaia). A ditadura do proletariado tinha como objetivo suprimir o Estado e terminar com a diferença entre as classes sociais.
Esta fase antecipa a criação de uma sociedade comunista, e serve para destruir o sistema de poder criado pelos burgueses que procuravam obter lucros com mão de obra proletária. Este tipo de ditadura deveria ser exercido pelo proletariado, que tomaria medidas para excluir as classes sociais que exploram as outras.

A Guerrilha do Araguaia, movimento guerrilheiro do fim dos anos 1960 e a primeira metade da década de 1970. Criada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) pretendia derrubar o governo militar, tomar o poder fomentando um levante da população, primeiro rural e depois urbana, e instalar um governo comunista no Brasil como havia sido feito em Cuba e na China; era composto por cerca de oitenta guerrilheiros sendo que, destes, menos de vinte sobreviveram, entre eles, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoíno, que foi detido pelo Exército em 1972.
Assista a Presidenta Dilma no ato político do 13º Congresso do PC do B, em 16/11/2013.

A pressa, através da guerrilha, não foi boa estratégia, então, partiu-se em busca do socialismo fabiano, isto é, sem urgência. Os socialistas fabianos são pessoas ricas, como as fundações multibilionárias (a Fundação Ford e as Organizações Rockefeller e outros), que patrocinam organizações de esquerda (MST, ONGs feministas, o movimento homossexual, a educação sexual liberal, a dissidência dentro da Igreja Católica, através de organizações como as “Católicas pelo Direito de Decidir” e outras similares) com o objetivo de disseminar o socialismo e ao mesmo tempo utilizar os socialistas como massa de manobra para os seus objetivos. Os esquerdistas, lógico, negam este fato, pois eles ainda não compreenderam que o socialismo não passa de um plano totalitário de governo. É por isso que eles fazem questão de criticar os “capitalistas”. Sempre na base da mentira.

Nos conflitos entre os três (socialismo fabiano na Europa Ocidental e nos EUA, o socialismo marxista na Russia, na Europa Oriental e na China e o nacional-socialismo na Europa Central) o socialismo fabiano saiu sempre ganhando, porque é o único que tem a seu serviço a tecnologia mais avançada, uma estratégia flexível para todas as situações, muito dinheiro e, melhor ainda, todo o tempo do mundo (o símbolo do fabianismo é uma tartaruga). Sempre considerou o comunismo um instrumento da sua estratégia global.

No caso do Brasil, os “nossos fabianos” vem a vinte anos administrando o capitalismo como se fossem capitalistas, ao mesmo tempo espalhando a doutrinação marxista pelos métodos gramscianos nas escolas, demolindo as Forças Armadas, instituindo novas regras de moralidade pública inspiradas no marxismo cultural da Escola de Frankfurt, neutralizam por meio da difamação midiática as lideranças direitistas, criam um aparato de repressão fiscal destinado a colocar praticamente fora da lei as atividades capitalistas; subsidiam com dinheiro público o crescimento do MST, a maior organização revolucionária que já existiu na América Latina (Olavo de Carvalho - O Globo, 03 de agosto de 2002).

Para Antônio Gramsci não existe o comunismo propriamente dito, mas sim, só o socialismo pela cultura de mentalidade marxista, através da transformação das consciências levando à transformação social. Destruir a superestrutura impositiva, que são: família, escola, igreja, partido políticos e a economia. Uma mudança de baixo para cima. A manipulação mais eficiente ganha até dominar os meios de produção.
A guerrilha do Araguaia ainda foi uma tentativa armada para uma revolução marxista, mas com o tempo foram se “fabianizando” pela influência da completa homogeneização socialista da opinião pública obtida sem nenhuma ruptura aparente da normalidade pelo gramscismo.
Os fabianos e gramscistas se prepararam para entrar no poder e não sair mais dele.

O Brasil já vive esse sistema: somos os idiotas úteis, escravos dos metacapitalistas dentro de uma sociedade “democrático-socialista”.

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